ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS LENHOSAS DE FIGUEIRA CV ROXO DE VALINHOS COM DIFERENTE NÚMERO DE GEMAS
Resumo
A implantação do pomar é um dos diferentes aspectos de destaque que envolve a cultura da figueira. O principal alicerce do pomar são as mudas, responsáveis pelo vigor e produção das plantas. A estaquia é o principal método utilizado no processo propagativo da figueira, sendo que o material oriundo da poda hibernal é aproveitado na propagação e formação de novos figueirais. A utilização de miniestacas com menor número de gema implica em maior rendimento de matérial propagativo. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar a capacidade de enraizamento de miniestacas de figueira com número reduzido de gemas.
O experimento foi conduzido no Campus rural (CR) da Universidade da Região da Campanha-URCAMP, no período de agosto a dezembro de 2014, utilizando miniestacas de figueira da cv. Roxo de Valinhos obtidas após a poda de frutificação. O Material foi estabelecido em bandejas de prolipropeno com 72 células, substrato comercial em estufa tipo arco com sistema de irrigação por microaspersão. Os tratamentos, foram: T1= 1 gema, T2= 2 gemas, T3= 2 gemas com lesão, com três repetições e 18 miniestacas/repetição, em delineamento inteiramente casualizado. Após 90 dias foram avaliadas as seguintes variáveis: massa seca e massa verde da parte aérea, massa seca e massa verde da raíz, estacas brotadas e enraizadas. A análise de variância (ANOVA) foi altamente significativa para todas as variáveis testadas e as médias diferiram significativamente pelo teste de Tukey (p>0,05). Os tratamentos 2 e 3 (miniestacas com 2 gemas c/ e s/lesão) não diferiram entre si e foram significativamente superiores ao tratamento 1 (miniestacas com 1 gema) para todas as variáveis. Considerando os dados obtidos e as condições avaliadas, é possível a utilização de miniestacas com 2 gemas para o enraizamento de figueira.Palavras-chave
Propagação, basal e pomar
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