PRÉ-RESFRIAMENTO EM AR E EM ÁGUA NA MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE MAÇÃS ‘GALAXY’ ARMAZENADAS
Resumo
A conservação pós-colheita de frutos depende principalmente da diminuição da temperatura, já que esta afeta as taxas respiratória e de produção de etileno. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do pré-resfriamento em água e em ar sobre a manutenção da qualidade de maçãs ‘Galaxy’ armazenadas sob refrigeração. Os frutos foram provenientes de um pomar comercial de Vacaria, RS. Os tratamentos avaliados foram: sem pré-resfriamento (testemunha); pré-resfriamento em ar na câmara de armazenamento; e pré-resfriamento em água até 15°C, 10°C e 5°C. As maçãs ‘Galaxy’ foram armazenadas a 1±0,5°C/UR de 92±5%, durante três e quatro meses. Os frutos foram analisados quanto a firmeza de polpa, atributos de textura, cor da epiderme, acidez titulável, teor de sólidos solúveis, incidência de podridões e polpa farinácea. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições de 40 frutos. Os dados foram submetidos a análise de variância (ANOVA), e as médias dos tratamentos foram comparadas com o controle pelo teste de Dunnett (p<0,05). Após três meses de armazenamento, na maçã ‘Galaxy’, os frutos pré-resfriados até 10°C apresentaram os menores valores para os atributos de textura. Não se observou efeito do pré-resfriamento sobre o teor de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), cor da epiderme e incidência de frutos podres e de polpa farinácea. Este resultado se manteve após quatro meses de armazenamento. Após sete dias em condições ambiente, o pré-resfriamento em água até 5°C e 10°C reduziu a firmeza de polpa, a força para ruptura da epiderme e o teor de SS dos frutos, comparado ao controle. Nos demais atributos avaliados não foram observados diferenças entre tratamentos. O pré-resfriamento não apresenta benefícios na manutenção da qualidade de maçãs ‘Galaxy’.
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