A MANIFESTAÇÃO DO ESCURECIMENTO DA POLPA EM AMEIXAS ‘LAETITIA’ E ‘ANGELENO’ ESTÁ ASSOCIADA COM A AÇÃO DO ETILENO
Resumo
Ameixas ‘Laetitia’ e ‘Angeleno’ apresentam diferente comportamento climatérico, sendo a ‘Laetitia’ considerada mais sensível ao etileno e a ‘Angeleno’ considerada uma cultivar com climatérico suprimido. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do etileno na manifestação do escurecimento da polpa em ameixas ‘Laetitia’ e ‘Angeleno’. Os frutos das duas cultivares foram colhidos em pomar comercial localizado em São Joaquim, SC. Os tratamentos avaliados para a cultivar Laetitia foram controle e a aplicação de 1-metilciclopropeno (1-MCP; 1,0 μL L-1). Para a cultivar Angeleno foram avaliados os tratamentos controle e aplicação de etileno na concentração de 5 μL L-1. Os frutos das duas cultivares foram armazenados a 4°C±0,5°C. A incidência e severidade de escurecimento de polpa e luminosidade da polpa (L) foram analisadas aos 20, 30 e 40 dias de armazenamento, na saída da câmara e mais 2, 4 e 6 dias em condições ambiente (23±5°C e 60±5% de UR). Os teores solúveis de Ca, K e Mg, e a permeabilidade de membranas forami analisados após 20, 30 e 40 dias de armazenamento, mais 4 dias em condições ambiente. Os dados foram submetidos à ANOVA. A aplicação de 1-MCP retardou o amadurecimento e reduziu a ocorrência de escurecimento de polpa em ameixas ‘Laetitia’. O tratamento etileno exógeno acelerou o processo de amadurecimento e aumentou a ocorrência de escurecimento da polpa em ameixas ‘Angeleno’. A ocorrência do escurecimento da polpa está associada à ação de etileno e ao processo de amadurecimento em ameixas ‘Laetitia’ e ‘Angeleno’.
Palavras-chave
pós-colheita, Prunus salicina, 1-metilciclopropeno
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