Substratos e formas de imersão de auxina no cultivo in vitro de mirtileiros cv. Duke.

Samila Silva Camargo, Aline Meneguzzi, Ana Luiza Arruda, Gabriela Maciel Paiano, Leo Rufato

Resumo


O mirtileiro é uma espécie geralmente produzida em pequenas propriedades e nos últimos anos tem despertado interesse de grande parte dos consumidores em função das suas propriedades nutracêuticas, com destaque a sua capacidade antioxidante. Dessa forma, busca-se sempre a obtenção de mudas com qualidade e homogeneidade, características essas, que podem ser atribuídas a técnica de micropropagação, que possibilita a obtenção de um grande número de plantas, em um curto espaço de tempo. Nesse sentido, foi verificado nesse estudo, a influência de diferentes substratos (meio de cultura com agente solidificante e, vermiculita e TNMix® com adição de meio de cultura líquido) e formas de imersão do regulador de crescimento (sem auxina, com imersão da base e ao meio de cultura) no cultivo in vitro de explantes de mirtileiro ‘Duke’. O estudo compreendeu um delineamento inteiramente casualizado, com um esquema fatorial 3 x 3 (três substratos: meio de cultura WPM, vermiculita e TNMix® e três formas de imersão do AIB: ausência de auxina, ao meio de cultura e imersão da base do explante), totalizando assim, nove tratamentos, com cinco repetições de cinco explantes cada. O cultivo de explantes in vitro de mirtileiro cv. Duke em substrato vermiculita e meio WPM líquido, sem a adição de auxina, favorece o crescimento de brotações e raízes, assim como, o número de brotações e folhas.

Palavras-chave


Vaccinium spp., micropropagação, regulador de crescimento.

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