Embebição de sementes no crescimento de mudas de novas cultivares de maracujazeiro no Rio Grande do Sul
Resumo
A propagação sexuada é uma das formas utilizadas para a implantação de pomares comerciais de maracujazeiro. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da embebição das sementes em água na germinação e no desenvolvimento inicial das plântulas de maracujazeiro. O trabalho foi realizado na unidade sede da Embrapa Clima Temperado (RS). As sementes utilizadas foram disponibilizadas pela Embrapa Cerrado, sendo uma porção embebida em água destilada, durante 24 horas e outra porção permaneceu a sombra em laboratório sob temperatura de 24 ºC. Em casa de vegetação, as sementes foram semeadas em bandejas de poliestireno de 72 células preenchidas com substrato Hortaliça CA®. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 4 (2 tratamentos: com e sem embebição x 4 cultivares: BRS Gigante Amarelo; BRS Mel do Cerrado; BRS Rubi do Cerrado e BRS Sol do Cerrado), com quatro repetições, considerando como unidade experimental 18 sementes. Aos 30 dias após a semeadura, avaliou-se: porcentagem de germinação; índice de velocidade de emergência, número de folhas por plântula; comprimento da parte aérea das plântulas. E aos 60 dias, porcentagem de sobrevivência das plântulas após a germinação, número de folhas por plântula; comprimento da parte aérea das plântulas; comprimento de raiz das plântulas; e massa seca de parte aérea e das raízes das plântulas. As sementes que não foram submetidas à embebição apresentam maior taxa de germinação. A cultivar BRS Gigante Amarelo obteve melhor índice de velocidade de emergência, assim como melhor desenvolvimento inicial das plântulas.
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