Embebição de sementes no crescimento de mudas de novas cultivares de maracujazeiro no Rio Grande do Sul

Tais Barbosa Becker, Caroline Farias Barreto, Letícia Vanni Ferreira, Savana Irribarem Costa, Fabio Gelape Faleiro, Luis Eduardo Correa Antunes

Resumo


A propagação sexuada é uma das formas utilizadas para a implantação de pomares comerciais de maracujazeiro. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da embebição das sementes em água na germinação e no desenvolvimento inicial das plântulas de maracujazeiro. O trabalho foi realizado na unidade sede da Embrapa Clima Temperado (RS). As sementes utilizadas foram disponibilizadas pela Embrapa Cerrado, sendo uma porção embebida em água destilada, durante 24 horas e outra porção permaneceu a sombra em laboratório sob temperatura de 24 ºC. Em casa de vegetação, as sementes foram semeadas em bandejas de poliestireno de 72 células preenchidas com substrato Hortaliça CA®. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 4 (2 tratamentos: com e sem embebição x 4 cultivares: BRS Gigante Amarelo; BRS Mel do Cerrado; BRS Rubi do Cerrado e BRS Sol do Cerrado), com quatro repetições, considerando como unidade experimental 18 sementes. Aos 30 dias após a semeadura, avaliou-se: porcentagem de germinação; índice de velocidade de emergência, número de folhas por plântula; comprimento da parte aérea das plântulas. E aos 60 dias, porcentagem de sobrevivência das plântulas após a germinação, número de folhas por plântula; comprimento da parte aérea das plântulas; comprimento de raiz das plântulas; e massa seca de parte aérea e das raízes das plântulas. As sementes que não foram submetidas à embebição apresentam maior taxa de germinação. A cultivar BRS Gigante Amarelo obteve melhor índice de velocidade de emergência, assim como melhor desenvolvimento inicial das plântulas.


Palavras-chave


Passiflora edulis, germinação, propagação

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