PRODUÇÃO DE CARVÃO ATIVADO A PARTIR DO RESÍDUO DA CASCA DA ACÁCIA NEGRA PARA ADSORÇÃO DE NIMESULIDA
Resumo
Os contaminantes emergentes são poluentes encontrados em pequenas quantidades, mas que podem bioacumular e causar grandes estragos no meio ambiente e nos seres vivos, pois seus efeitos a longo prazo ainda são desconhecidos. Dentre esses contaminantes encontram-se os fármacos, que não são removidos em tratamento convencionais. Entre os processos geralmente utilizados nos tratamentos destaca-se a adsorção, uma técnica de baixo custo e fácil operação. A partir disso o presente estudo buscou produzir carvão ativado a partir do resíduo da casca da acácia negra para ser utilizado como adsorvente na remoção do anti-inflamatório nimesulida. O adsorvente foi caracterizado quanto sua massa específica, porosidade, diâmetro de partícula e área superficial específica, além das análises imediatas de teor de cinzas, materiais voláteis, umidade e carbono fixo. A caracterização do carvão ativado produzido apresentou resultados próximo ao carvão comercial, mas com a porosidade e área superficial especifica, 62,12 % e 74,13 % menor, respectivamente. Os ensaios de cinética e isoterma mostraram que o carvão produzido apresenta grande potencial de adsorção chegando a uma capacidade máxima de adsorção 36,08% maior que o carvão ativado comercial e se ajustando melhor ao modelo de cinética de pseudo segunda ordem e ao modelo de isoterma de Langmuir, além de alcançar o equilíbrio 115 minutos antes do carvão comercial.
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