ESTRESSE OXIDATIVO DE AMEIXAS ‘LAETITIA’ FRIGOCONSERVADAS SUBMETIDAS SIMULTANEAMENTE AO TRATAMENTO TÉRMICO E APLICAÇÃO DE ETANOL
Resumo
A ameixa possui um curto período de vida pós-colheita, mesmo em armazenamento refrigerado, devido a rápida perda de firmeza e ao escurecimento da polpa. O escurecimento de polpa está associado a fatores como ponto de colheita, tempo de armazenamento, estresse oxidativo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tratamento térmico e da aplicação de vapor de etanol sobre o estresse oxidativo no tecido da polpa dos frutos. Os frutos foram provenientes de um pomar comercial situado no município de Vacaria, RS, na safra de 2014/15. Os tratamentos avaliados foram controle e tratamento térmico (37°C/24 h) + vapor de etanol (0,15%). Cada tratamento foi composto de quatro repetições e unidade experimental constituída de 20 frutos. Os frutos foram armazenados (1±0,2°C e 92±2% de UR) durante 35 dias. O tratamento térmico + Etanol reduziu o teor de compostos fenólicos totais e reduziu a atividade antioxitante os frutos, reduziu a permeabilidade de membrana aos 4 dias, aumentou a incidência de escurecimento de polpa e atividade da enzima superóxido dismutase em relação ao controle. Não houve diferença em relação a peroxidação de lipídios, peróxido de hidrogênio e atividade da peroxidase. A aplicação de etanol e tratamento térmico é eficiente na redução do estresse oxidativo de ameixas ‘Laetitia’ durante o armazenamento. Mas se não são aplicados de acordo com a concentração ideal para o fruto, pode-se ocorrer fitotoxidez nos mesmos, aumentando neste caso o escurecimento de polpa no fruto.
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