APLICAÇÃO DE ETHEPHON PRÉ-COLHEITA NA MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE MAÇÃS ‘PINK LADY’ ARMAZENADAS

Jéssica Mayumi Anami, Raquel Carlos Fernandes, Deyse Jhoana Camayo Mosquera, Laís Dieb Lima, Angélica Schmitz Heinzen, Diana Carolina Lima Freitas

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes doses e épocas de aplicação de ethephon sobre a qualidade de maçãs ‘Pink Lady’ armazenadas. Os tratamentos utilizados foram: Controle (sem aplicação de ethephon), Ethephon 480 mg L-1 (14/03) e Ethephon 120 mg L-1 tardio (22/03). Os frutos foram colhidos em 20/04. Após o armazenamento refrigerado por 120 dias, os frutos ficaram expostos por sete dias em condições ambientes (23±5ºC e 60±5% de UR), para simular o período de comercialização e, avaliados quanto à firmeza, cor de fundo (luminosidade, cromaticidade, ângulo hue), sólidos solúveis, acidez titulável, pH e teste de aceitação dos frutos. Não houve diferenças estatísticas entre os tratamentos para as variáveis de luminosidade, ângulo hue, firmeza de polpa, pH e sólidos solúveis. Porém a aplicação de ethephon aumentou os valores de cromaticidade, indicando uma cor de fundo com menos saturação. A acidez titulável foi mais elevada nos frutos aplicados tardiamente com ethephon, diminuindo a relação entre sólidos solúveis e acidez titulável, que indica o equilíbrio no sabor dos frutos. A aplicação de ethephon 480 mg L-1 e 120 mg L–1 apresentaram resultados positivos na manutenção das características físico-químicas das maças ‘Pink Lady’, além de propiciar melhores resultados no teste de aceitação.

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