Uma Reflexão sobre as notificações de Sífilis no RGS

TAIDIANE Kerolaine melo SILVA, Milena Moreira Ferreira, Renata Umpierres Corrêa, Karina do Nascimento Antecher, Jalusa Munhoz Guilherme, Gabrielle Silva Simões

Resumo


Atualmente, a alta incidência das Doenças Sexualmente Transmissíveis tem se tornado grande problema de saúde pública, onde podemos perceber a Sífilis como uma doença infecciosa crônica, que desafia há séculos a humanidade, acometendo praticamente todos os órgão e sistemas, e, apesar de ter tratamento eficaz e de baixo custo, vem se mantendo como problema de saúde pública até os dias atuais. A Sífilis congênita é uma doença infecciosa que atinge o feto através da transmissão do agente Treponema Pallidum presente no sangue contaminado da mãe, que não realizou tratamento ou realizou incorretamente, sendo transmitida de mãe para filho pela via transplacentária. O objetivo principal do trabalho foi verificar a prevalência de Sífilis notificada pela população do Estado do RGS, tratando-se de um estudo teórico-reflexivo, de base descritiva, onde foram encontrados em pesquisas sobre casos de sífilis congênita, na população residente no estado do Rio Grande do Sul(RGS), considerando os anos de 1998 á 2010.  Os novos casos de Sífilis congênita foram encontrados em mães de baixa escolaridade e baixa renda. O número de casos ao longo do período de 1998 a 2008 correspondendo a 50% dos casos notificados no país na região Sul foi de 6,8%. Embora a sífilis congênita seja doença de notificação compulsória desde o ano de 1986, informações sobre a sua incidência eram limitadas devido à sub-notificação de casos, neste período acontecia a falta de padronização de critérios de definição de casos até o ano de 1998. Segundo os dados obtidos no Sinan foram notificados em 2004,5.763 casos, o que representava uma sub-notificação de 53% dos casos. As estimativas do número de casos esperados na região sugeriam que a sub-notificação encontra-se acima de 40%. A sífilis congênita é considerada um sério problema de saúde pública, apesar da existência de métodos eficazes, de baixo custo e de fácil uso para a sua prevenção e controle.  As estimativas da incidência de sífilis congênita para a região Sul varia segundo o método de cálculo e estudos realizados e baseiam-se, geralmente, na prevalência de sífilis em parturientes e uma taxa de transmissão vertical de 25%. Segundo o estudo de Prevalência de Sífilis em Parturientes realizado pelo Programa Nacional de DST/Aids em 2004, o número esperado de casos de sífilis congênita para o ano de 2004 correspondeu a 12.338. Até 2015, o governo pretende eliminar a sífilis congênita, a qual é considerada como um problema de saúde pública. O estudo mostrou como a doença se manifesta no organismo humano, como é transmitida na relação sexual com sinais e sintomas indiferentes para ambos os sexos, além de ser transmitida de forma vertical para o feto. A presente pesquisa também revelou que nos últimos anos casos confirmados de sífilis congênita tiveram um percentual muito baixo com relação com ao número de habitantes no Rio Grande do Sul.


Palavras-chave


notificação compulsória; sífilis; prevalência.

Texto completo:

DOWNLOAD ARTIGO PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.