RESISTÊNCIA DE CULTIVARES DE ABACAXI À FUSARIOSE SOB DIFERENTES TRATAMENTOS
Resumo
O abacaxizeiro (Ananas comosus L. Merril) tem sua origem no Brasil, tratando-se de uma planta de clima tropical. A maior parte da produção brasileira é consumida no mercado interno e apenas uma parcela é vendida ao mercado internacional, principalmente na Europa. No Tocantins, a cultura tem grande importância no PIB estadual, isso se deve as condições climáticas, que são ideias para o cultivo da fruta. A fusariose é a principal doença que acomete a cultura, causada pelo fungo Fusarium subglutinans, causando danos severos em todos os estádios da cultura, principalmente na colheita, inviabilizando a sua comercialização. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência de cultivares de abacaxi à fusariose sob diferentes tratamentos, considerando os níveis de resistência nas cultivares Pérola e BRS Imperial e a eficiência dos fungicidas químicos e biológicos para o controle da doença. Os ensaios foram montados e conduzidos no laboratório de fitopatologia (in vitro) e viveiro do Complexo de Ciências Agrárias (CCA) (in vivo), na cidade de Palmas-TO. Para ambos ensaios utilizou-se as dosagens recomendadas conforme a bula dos produtos Folicur 200 EC®, Opera® e Quality WG® (100 mL/100 L; 0,5 L/ha e 1000 L/ha respectivamente). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizados (DIC), do tipo fatorial 3 x 4 sendo horas (12, 48 e 72 h) e tratamentos (fungicidas Folicur 200 EC®, Ópera®, Quality WG® e a testemunha) com 5 repetições para o ensaio in vitro. E no ensaio in vivo utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizados (DIC), do tipo fatorial 2 x 4 com duas cultivares (Pérola e Imperial) e quatro tratamentos (Fungicidas Folicur 200 EC®, Ópera® e Quality WG® e uma testemunha) com 5 repetições. Concluiu-se que no ensaio in vitro os defensivos químicos foram eficientes no crescimento micelial do F. subglutinans e no ensaio in vivo o Folicur® foi mais eficiente para a cultivar BRS Imperial. A cultivar Pérola apresentou um índice da doença superior ao da BRS Imperial, devido a sua susceptibilidade a fusariose.
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