QUALIDADE DE FRUTOS E PROPRIEDADES FUNCIONAIS DE AMORAS-PRETA ‘TUPY’ ARMAZENADAS EM DIFERENTES TEMPERATURAS EM ATMOSFERA MODIFICADA PASSIVA
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da temperatura de armazenamento sobre a manutenção da qualidade, do teor de compostos fenólicos e da atividade antioxidante de amoras-preta ‘Tupy’ armazenadas em atmosfera modificada (AM) passiva. O experimento foi conduzido com amoras-preta ‘Tupy’, provenientes de um pomar experimental localizado em Lages, SC (27°48'58"S de latitude, 50°19'34"W de longitude e 884 m de altitude). Os tratamentos avaliados foram nas temperaturas de armazenamento de 0, 5, e 10 °C. Os frutos de todos os tratamentos foram acondicionados em filmes plásticos Xtend®. As pressões parciais médias de O2 + CO2 foram 19,2 + 1,2, 18,3 + 2,3 e 15,2 + 5,9 kPa para as temperaturas de 0, 5 e 10 °C, respectivamente. Após oito dias de armazenamento, os frutos foram avaliados quanto à taxa respiratória, perda de massa fresca, incidência de podridões, força para compressão do fruto, acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), relação SS/AT, cor da epiderme (ângulo hue, croma e luminosidade), teor de compostos fenólicos totais (CFT) e atividade antioxidante total (AAT; métodos DPPH e ABTS). As temperaturas de 0 e 5 ºC proporcionaram frutos com maior força para compressão e AT e menor relação SS/AT, porém, nestas temperaturas de armazenamento ocorreram os menores teores de CFT e AAT, pelo método DPPH. Os frutos armazenados a 0°C apresentaram menor perda de massa e incidência de podridões. As temperaturas de 0 e 5 °C mantêm a qualidade físico-química, porém reduzem o teor de CFT e AAT de amoras-preta 'Tupy’.
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