Posição dos explantes na multiplicação in vitro de mirtileiro cultivar O’neal
Resumo
O mirtilo (Vaccinium spp) tem despertado grande interesse dos produtores e consumidores devido, principalmente, às propriedades antioxidantes e de combate aos radicais livres que a fruta contém. Alguns fatores dificultam a expansão da fruta no Brasil, e um dos principais é a falta de mudas, devido a dificuldades de propagação de algumas cultivares. A propagação in vitro para o cultivo de mirtilo tem se mostrado uma boa alternativa para a produção de mudas da planta, sendo possível a obtenção de um grande número de mudas sadias em um curto espaço de tempo. O objetivo deste estudo foi avaliar a posição do explante no meio de cultura na multiplicação in vitro de mirtileiro da cultivar O‟neal. O experimento foi realizado no Laboratório de Micropropagação Vegetal (LMV) da Universidade do Estado de Santa Catarina (CAV/UDESC). O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, totalizando 2 tratamentos com 6 repetições por tratamento e 5 explantes por frasco. Após 45 dias de instalação do experimento foram avaliados: comprimento do maior broto, número de brotação, número de folhas, calos e mortos. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância, e os tratamentos comparados estatisticamente pelo teste de Duncan à 5% de significância. O maior número de brotações, comprimento do maior broto e o número de folhas foram obtidos com o explante na orientação horizontal no meio de cultura. Não houve diferença significativa quanto à orientação vertical e horizontal do explante no meio de cultura para a presença de calos e o número de explantes mortos. Conclui-se que o explante inserido horizontalmente no meio de cultura influencia as principais variáveis responsáveis pela multiplicação dos mesmos.
Palavras-chave
Vaccinium spp; propagação in vitro; posição
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