FORNECIMENTO DE RADIAÇÃO ARTIFICIAL COMPLEMENTAR E SEUS EFEITOS NO CULTIVO SEM SOLO DO MORANGUEIRO
Resumo
A radiação solar incidente apresenta-se de forma bastante variável no decorrer do dia e constitui-se em uma parábola na qual o pico de radiação solar é obtido próximo ao meio-dia. No entanto, na aurora e no ocaso a intensidade luminosa que incide sobre as plantas é consideravelmente baixa, diminuindo a taxa fotossintética. Além deste fator, os meses que permeiam o período de inverno possuem fotoperíodo reduzido em função da posição da Terra em relação ao Sol. A partir destas condições, objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento vegetativo e produtivo do morangueiro cultivar "Camarosa" cultivado sem solo sob diferentes intensidades de radiação artificial complementar. Foi utilizado o Delineamento Inteiramente Casualizado com 5 tratamentos e 6 repetições por tratamento, de forma que estes serão constituídos de diferentes intensidades luminosas (100, 200, 300 e 400 μmol m-2 s-1), as quais serão fornecidas durante a manhã entre 06:00 e 09:00 h e a tarde entre 16:00 e 18:00 h, totalizando 5 horas diárias. Os dados avaliados foram os seguintes: clorofila a, clorofila b, clorofila total, massa seca da parte aérea, produção por planta, número de frutas por planta e características químicas das frutas. Os dados avaliados foram submetidos a análise de variância e posteriormente efetuou-se curvas de regressão para cada fator. Nas condições estudadas neste trabalho, maiores níveis de intensidade luminosa proporcionam maior teor de pigmentos fotossintéticos, número de folíolos e produção por planta.
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