ELICITORES DE RESISTÊNCIA REDUZEM AS PERDAS POR PODRIDÕES PÓS-COLHEITA EM MAÇÃS ‘FUJI’
Resumo
Dois experimentos foram conduzidos com objetivo de avaliar o efeito do tratamento com elicitores de resistência sobre a incidência de podridões e o amadurecimento de maçãs cv. Fuji. No primeiro experimento, os frutos foram perfurados na região equatorial (duas lesões eqüidistantes em cada fruto, com diâmetro e profundidade de 2 mm) e então tratados por imersão por dois minutos em água (controle) ou em soluções a base de complexo de ácidos orgânicos e bioflavonóides [2 mL do produto comercial (p.c.) L-1], mananoligossacarídeo fosforilado derivado da parede celular de Saccaromyces cerevisae 1026 (Hansen) (2 e 5 mL p.c. L-1) ou fosfito de potássio (2 mL p.c. L-1). Vinte e quatro horas após a aplicação dos tratamentos, os frutos foram inoculados com 10 µL com uma suspensão de esporos de Penicillium spp (105 conídios mL-1) e armazenados em condição ambiente (20±4oC e 60-80% de UR), durante 25 dias, quando foram feitas avaliações de diâmetro de lesões e a incidência de podridões. No segundo experimento, maçãs foram tratadas por imersão (2 minutos) em água (controle) ou em soluções a base de complexo de ácidos orgânicos e bioflavonoides [2 mL de produto comercial (p.c.) L-1] ou mananoligossacarídeo fosforilado derivado da parede celular de Saccaromyces cerevisae 1026 (Hansen) (2 e 5 mL p.c. L-1) e avaliados quanto ao amadurecimento. Os elicitores de resistência não afetaram o amadurecimento dos frutos, mas reduziram o diâmetro de lesões e a incidência de podridões, especialmente nos frutos tratados com mananoligossacarídeo fosforilado derivado da parede celular de Saccaromyces cerevisae 1026 (Hansen) na concentração de 5 mL L-1.
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