Desempenho de larvas de jundiá em diferentes densidades de estocagem

Raphael de Leão Serafini, Alvaro Graef

Resumo


O cultivo do jundiá vem crescendo significativamente no sul do Brasil nos últimos 10 anos, sendo que grande parte deste crescimento se deve às informações existentes a respeito das exigências dos parâmetros de qualidade da água, das dietas formuladas para o crescimento da espécie e a qualidade de sua carne a qual tem boa aceitação de mercado. Apesar destes avanços, a produção de alevinos da espécie ainda apresenta algumas dificuldades principalmente relacionadas à infestação do protozoário Ichthyophthyrius multifiliis. O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e sobrevivência de larvas de jundiá submetidas a diferentes densidades de estocagem durante a fase de alevinagem. Os tratamentos testados foram: 100, 200, 300 e 400 larvas m-2, com três repetições. O crescimento em peso e comprimento e a sobrevivência dos jundiás não foram influenciados pelas densidades de estocagem testadas (P>0,05), porém a biomassa final e o número final de alevinos apresentaram relação positiva com a densidade de estocagem (P<0,001), indicando uma maior produtividade por área na densidade de 400 indivíduos por metro quadrado. Com base nos resultados obtidos conclui-se que a densidade de estocagem de 400 larvas de jundiá por metro quadrado é a mais indicada para a produção de alevinos desta espécie.


Palavras-chave


Rhamdia quelen, alevinagem, biomassa.

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