QUALIDADE DE AMEIXAS ‘LAETITIA’ SUBMETIDAS AO TRATAMENTO TÉRMICO E VAPOR DE ETANOL EM ATMOSFERA REFRIGERADA
Resumo
Ameixas ‘Laetitia’ desenvolvem escurecimento de polpa durante o armazenamento refrigerado e a severidade do distúrbio está associada a fatores como ponto de colheita, tempo de armazenamento, estresse oxidativo, entre outros. A ocorrência deste distúrbio e o rápido amadurecimento dos frutos durante o armazenamento caracterizam os principais desafios para a pós-colheita de ameixas. Tratamentos como o tratamento térmico e o etanol podem ser alternativas para o controle do escurecimento de polpa e retardo do amadurecimento dos frutos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tratamento térmico e da aplicação de vapor de etanol sobre o amadurecimento e o escurecimento de polpa em ameixas ‘Laetitia’ armazenadas sob refrigeração. Os tratamentos avaliados foram controle e tratamento térmico (37°C/24 h) + vapor de etanol (0,15%). Cada tratamento foi composto de quatro repetições e unidade experimental constituída de 20 frutos. Os frutos foram armazenados (1±0,2°C e 92±2% de UR) durante 35 dias. A combinação de tratamento térmico 37°C por 24 horas na saída do armazenamento reduziu a taxa respiratória e resultou em maior perda de massa. Aos três dias em temperatura ambiente o tratamento térmico + etanol foi superior em todos atributos de textura sendo maior força de ruptura de casca e polpa, firmeza de polpa e compressão, teve menor índice de cor vermelha e ângulo h° na região mais e menos vermelha, e maior severidade em relação ao controle. A aplicação de tratamentos alternativos pós colheita, como aplicação de etanol e tratamento térmico é eficiente no retardo do amadurecimento de ameixas ‘Laetitia’, mas quando esses tratamentos não são aplicados de acordo com a concentração ideal para o fruto, pode-se ocorrer fitotoxidez nos mesmos, aumentando neste caso o escurecimento de polpa no fruto.
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