A PERMACULTURA COMO PRÁTICA FAMILIAR

Ariany Madeira Cardo, Guilherme Mauad Menegaz

Resumo


Atualmente a Permacultura sintrópica, atinge níveis aceitáveis de produtividade e manutenção do solo e tem sido uma alternativa ao então sistema de monocultivo em pequenas comunidades. Esse sistema também conhecido como Agrofloresta, visa a simulação de micro ecossistemas que garantam inicialmente a manutenção dos ciclos inorgânicos naturais, permitindo também, a inter-relação entre os diversos vegetais de interesse quando dispostos em faixas de cultivo pré-determinadas, onde uma cultura fornece subsídios para o desenvolvimento da outra. De acordo com o IBGE (2012) menos de 10% da população brasileira atingem as recomendações do Ministério da Saúde de ingerir pelo menos 400 gramas diárias de frutas, verduras e legumes, e apenas 16% reportam ter consumido salada crua (fibras) em pelo menos uma das refeições diárias. Em comparação, o gasto com Fast Food, enlatados e bebidas doces, como refrigerantes, por habitante pode chegar à faixa dos R$ 265,00 mensais, representando cerca de 37% da alimentação mensal da classe média. Com isso, o objetivo desse trabalho foi observar a aplicabilidade das práticas da Permacultura em um ambiente residencial urbano, com intuito de vislumbrar a possibilidade de geração de economia familiar, além de boas práticas na gestão de resíduos orgânicos, que são os mais abundantes nas residências, e a possibilidade de melhoria nas condições alimentares, advindas do consumo de vegetais produzidos de forma mais sustentável.

 

Palavras-Chave: Cultura permanente; Agrofloresta; Agricultura Sintrópica; Economia familiar.


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