DA REQUALIFICAÇÃO AO PROTÓTIPO: O ARQUITETO E URBANISTA ENQUANTO AGENTE MODIFICADOR DA RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL VIGENTE.

Resumo

O presente trabalho discorre sobre o desenvolvimento das demandas, visando demonstrar estratégias propositivas que buscam a preservação da materialidade e dos elementos plásticos das preexistências na etapa de requalificação, bem como a inserção de alguns princípios importantes para o protótipo de alojamento, como a conservação da materialidade através de um método construtivo menos agressivo e mais eficaz. É possível vislumbrar o apelo patrimonial como elemento chave na crescente idealização dos protótipos, servindo de guia para a volumetria escolhida, a fim de manter a caracterização da forma através dos elementos locais, dessa maneira sucedendo uma fusão arquitetônica intercalada a alguns conceitos e percepções atuais, com a preservação do existente. Um projeto delimitado com caráter sustentável compreende a edificação como parte do ambiente natural, diretamente ligado à sociedade, ao caráter morfoclimático e cultural de seu contexto, além de disseminar técnicas construtivas com menor impacto socioambiental e maiores ganhos sociais e econômicos. Por conseguinte, é mostrado o papel social envolvido no processo acadêmico e posterior desempenho do Arquiteto e Urbanista como um indivíduo social e tangente a questões relacionadas à sustentabilidade, à humanística e principalmente, ao contato com a vulnerabilidade social e construtiva dos grandes e pequenos centros urbanos em diferentes contextos, sejam socioeconômicos, culturais e/ou políticos.