PROCESSOS EDUCATIVOS: O AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE COMO ELO INTEGRADOR DAS PRÁTICAS DE SAÚDE NO SUS

ANDRESSA LUÇARDO BUENO, MILENA MOREIRA FERREIRA, DRIELE ROCHA DA SILVA, BRUNA DOS SANTOS COLPO, JESSICA SOUZA FAGUNDES, ANDRESSA ALBUQUERQUE QUEVEDO, ROSALIA DA SILVA FERREIRA, CARLA DA SILVA E SILVA

Resumo


Introdução: Diariamente temos a oportunidade de refletir e conhecer abordagens pedagógicas, os processos educativos nas práticas de saúde e a Educação Permanente em Saúde na ação das Equipes de Saúde da Família, além disso, nestes momentos, precisamos trazer situações que se aproximam do nosso dia a dia como profissionais de saúde da Atenção Básica com o papel de educador. É importante salientar que as práticas educativas em saúde, além da formação permanente dos profissionais para atuação neste contexto, tem como foco principal o desenvolvimento de capacidades individuais e coletivas objetivando a melhoria da qualidade de vida e saúde da comunidade assistida pelos serviços, tendo como eixo norteador a Política Nacional de Promoção da Saúde, destacando que a educação e a saúde são práticas sociais que não se separam e são interdependentes, sempre estando articuladas, são considerados elementos fundamentais no processo de trabalho dos profissionais da saúde (BUSS, 1999). Objetivo: Desenvolver atividades de educação em saúde em uma unidade de ESF empoderando os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) para o trabalho em equipe com a comunidade assistida. Metodologia: Este trabalho foi desenvolvido na Unidade de ESF Centro Social Urbano na disciplina de Estágio em Comunitária II no primeiro semestre de 2016. O público-alvo foram os ACS da referida unidade os quais somam um número de 9, sendo beneficiados com as ações os próprios ACS e a população assistida por eles (150 famílias por ACS). Ações do projeto: Foram preparadas atividades de educação em saúde, dinâmicas de grupo, cartazes, apostilas e planejados momentos de descontração para motivação da equipe. Resultados finais: Para produzir mudanças no processo de trabalho da equipe, nas práticas de gestão, atenção e controle social, se torna fundamental dialogar com as práticas e concepções vigentes no SUS de forma a problematizá-las. Jamais no abstrato, mas sim no concreto do trabalho diário de cada equipe e também nos espaços de interação entre elas, a comunidade e a gestão, construindo novos pactos para organização do sistema, a partir da convivência e diálogo entre todos (BRASIL, 2005). Sendo assim, o espaço de discussão foi construído, os momentos foram oportunizados e os resultados foram plenamente satisfatórios, tanto para a equipe de saúde quanto para os alunos envolvidos no processo. Conclusão: A ESF tem em seu cenário de atuação muitos espaços privilegiados para a efetivação desses processos, buscando superar concepções tradicionais de educação incorporando no cotidiano de suas práticas o trabalho em equipe, a interdisciplinaridade, a gestão compartilhada dos processos de trabalho e a participação social. Palavras-chave: Educação em Saúde; Enfermagem em Saúde Comunitária; Saúde Pública.

Palavras-chave


Educação em Saúde; Enfermagem em Saúde Comunitária; Saúde Pública.

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