GÊNERO BUTIA E TRITHRINAX (ARECACEAE) NO RIO GRANDE DO SUL

Resumo

A família das Arecaceae, formam um dos principais troncos da evolução das monocotiledôneas, sendo constituída atualmente por 200 gêneros e aproximadamente 2.780 espécies. O Brasil é considerado um país que possui uma flora rica e abundante, ocorrendo 35 gêneros e cerca de 300 espécies, apesar da superexploração dos recursos naturais, a biodiversidade do país ainda é grande. Assim o estado do Rio Grande do Sul, onde ocorrem dois biomas (mata atlântica e Pampa). No Rio Grande do Sul se encontram diversos gêneros nativos de arecaceae, que são a terceira maior família botânica dentre as monocotiledôneas. Essas plantas são conhecidas pelo nome comum “palmeiras”, ocorrem principalmente em áreas tropicais e subtropicais. Possuem uma ampla distribuição e também apresentam um grande potencial ornamental, pois chamam atenção principalmente pela sua altura. E quando se trata de morfologia apresentam caule tipo estipe, lenhoso, simples ou ramificado, às vezes subterrâneo. As folhas são pecioladas, simples, pinatipartidas ou flabeliformes, com filotaxia alterna espiralada ou dística, agrupadas no ápice, com venação palminérvea ou paralelinérvea. São caracterizadas também principalmente pelo seu potencial ornamental, pois algumas espécies são muito usadas para jardins, tanto externos quanto internos, além de áreas verdes em ambientes diversos, sejam particulares ou públicos. Além disso, algumas espécies possuem propriedades medicinais e seus frutos servem de alimento. O procedimento técnico utilizado na pesquisa foi de revisão de literatura. O resultado reúne cerca de 10 espécies e suas características, apresentando também o mapa geográfico dos gêneros Butia e Trithrinax. Assim concluímos que a maioria das espécies nativas do Rio Grande do Sul, são encontradas em ambientes campestres, mas também podem ser encontradas em vias públicas, pois se adaptam facilmente em ambientes urbanos, desde que o solo seja adaptável e fértil para a reprodução das espécies.

Palavras-chave: Potencial ornamental; Palmeiras; Distribuição