MELHORA DA AUTOESTIMA NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA - ESTUDO DE CASO

Dhiandra Macedo Iung, Fernanda de Castro Petrocelli, Evandro Ribeiro Rosso, Natalí Batista Paradzinski, Jeneffer Roberta Vargas Saldanha, Ricardo Soares Weber

Resumo


O câncer de mama é caracterizado pelo crescimento anormal das células da mama, podendo ter, entre outras causas, uma predisposição genética. Ao adquirirem características anormais, as células dos lobos mamários, produtoras de leite ou dos ductos por onde é drenado o leite, podem causar uma ou mais mutações no material genético da própria célula, dando origem ao câncer, logo, todo câncer é caracterizado por um crescimento rápido e desordenado de células. Em alguns casos se desenvolvem em decorrência de alterações genéticas, o que não significa que são sempre hereditários. Um tumor pode ser maligno ou benigno. Os tumores malignos são cancerosos, caso suas células não sejam controladas podem crescer e invadir diversas partes do corpo, ocasionando a metástase. Já o benigno não é considerado cancerígeno, suas células são semelhantes às normais, crescendo lentamente e não se espalhando para outras partes do corpo. Geralmente o tumor maligno se manifesta nas células do epitélio, que revestem a camada interna dos ductos mamários. Raramente começam em outros tecidos, como o adiposo e fibroso da mama. Os aspectos emocionais da mulher, a partir do diagnóstico, ficam abalados, entre eles a autoestima. Assim, realizou-se o estudo com o objetivo de compreender a melhora da autoestima durante o tratamento de câncer de mama a partir de um estudo de caso realizado com uma cliente do Serviço de Pronto Atendimento Médico – PAM, no Município de Alegrete. Inicialmente, no mês de maio de 2017, a entrega do ofício formalizou a realização do estudo junto à unidade de Pronto Atendimento Médico (PAM). Posteriormente, a cliente foi escolhida e apresentada a proposta de estudo. A partir da assinatura o termo de consentimento de livre esclarecido, os estudos voltaram-se para a seleção do instrumento de coleta de dados, onde foi selecionado questionário que analisa a Escala de Autoestima do Rosenberg. A pesquisa foi complementada com a realização de uma entrevista composta de perguntas abertas. Na Escala de Autoestima do Rosenberg teve sua autoestima classificada como “média”. Durante a entrevista, foi possível observar que a cliente enfatizou a importância do apoio da família e da participação efetiva nas sessões de conversas com a psicóloga foram fundamentais para a melhora na autoestima e do sucesso do seu tratamento. Contudo, não foi possível verificar, com clareza, as alternativas junto a cliente para melhorar a autoestima de outras pessoas com o mesmo diagnóstico. Por fim, sugere-se a realização de estudos que busquem identificar práticas capazes de melhorar os níveis de autoestima entre mulheres com câncer de mama.


Palavras-chave


Câncer de mama; Autoestima; Tratamento.

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