O PAPEL DO ENFERMEIRO INTENSIVISTA

Cármen Helena Gomes Jardim Vaz, AGNES QUINES, Bruna Britto Pereira, Matheus Luiz Brasil, Letícia da Cunha Nogueira

Resumo


Introdução: Na atualidade, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um serviço que tem por objetivo a concentração de recursos humanos e materiais necessários para um melhor atendimento a pacientes graves que exijam uma assistência qualificada, contando com o auxílio de recursos tecnológicos apropriados para a observação continua de condições vitais e possíveis intervenções em situações de emergência. Por essa assertiva, a UTI é percebida, tanto pelos trabalhadores quanto pelos paciente e familiares, como um dos ambientes mais agressivos, tensos e traumatizantes dentro de um hospital. Contudo, o enfermeiro intensivista deve estar preparado para todos os eventos adversos que podem acontecer no seu processo de trabalho. O enfermeiro intensivista precisa ser e estar capacitado para exercer a sua função de forma hábil, justamente por se tratar de um ambiente de alta complexidade, para a qual é indispensável o conhecimento técnico cientifico para a boa condução do atendimento. Objetivo: Mostrar, por meio deste estudo, quais as principais funções do enfermeiro intensivista, que realiza seu papel com responsabilidade e segurança. Metodologia: Para corroborar com o objetivo foi realizada uma revisão bibliográfica, apoiada em publicações alusivas à temática proposta, como artigos, publicados nos últimos 5 anos e indexados nas bases de dados SCIELO (Scientific Eletronic Library Online) e LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) utilizando os seguintes descritores “enfermeiro”, “terapia”, e “intensiva”, separadas pelo booleano “and”. Optou-se por essas bases de dados por conterem mais diversidade e qualidade de material científico. Resultados: O enfermeiro por si, tem o papel de realizar o acolhimento de todo e qualquer paciente, bem como da família que o acompanha. Uma característica importante que o enfermeiro intensivista precisa ter, é uma capacidade de observação aguçada para o fim de prever, identificar e controlar precocemente qualquer instabilidade fisiológica que o paciente pode apresentar. Além de gerir a unidade, o enfermeiro tem um papel importante e difícil de ser desempenhado na UTI, o papel de humanizar e fazer isso não e fácil, porque o ambiente de intensivo submete o paciente a muitos procedimentos invasivos, e com isso os profissionais podem se tornam mecanizados com o transcorrer do dia a dia. Além de permanecer em constante atualização de suas técnicas e teorias, o enfermeiro intensivista precisa desenvolver as práticas de liderança nesse ambiente, no meio de situações adversas e reais, exigindo desse profissional perspicácia, prontidão, habilidade e destreza. Como mencionado anteriormente, o enfermeiro precisa manter o constante aperfeiçoamento de suas técnicas e teorias, bem como treinar e atualizar a sua equipe com os recursos de educação continuada necessárias. Conclusão: Com as competências profissionais dos enfermeiros intensivistas, as quais foram destacadas, é possível evidenciar o verdadeiro papel deste. Numa visão holística, o enfermeiro intensivista precisa gerir não apenas a sua unidade, mas também cuidar do paciente e familiar; coordenar a equipe de enfermagem e ser um agente mobilizador dessa equipe; promover a educação permanente e continuada dos profissionais de enfermagem e humanizar da melhor forma possível um dos ambientes considerados mais hostis do hospital, tentando reduzir assim os traumas e danos de uma internação intensiva.

Palavras-chave: Enfermeiro; terapia; intensiva.

Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.