A ESTUDO COMPARATIVO DO TEOR DE NITROGÊNIO NO ESTERCO E NO HÚMUS DE DIFERENTES ESPECIES DE ANIMAIS.(EM ANDAMENTO)

Cleia Maria Gisler Siqueira, LAURA RODRIGUES, Ana Claudia Couto, Derli João Siqueira da Silva

Resumo


Introdução: As dejeções dos animais constituem-se em um fator natural de fertilização do solo, já que os animais após o processo de alimentação e digestão tornam-se produtores de matéria orgânica para o solo. A produção e utilização de resíduos sólidos na agricultura é algo que vem se tornando comum, devido ao seu teor de nutrientes e alto favorecimento na nutrição de plantas. Por sua vez as minhocas pelo seu comportamento ecológico criam galerias, canais, ajudando na aeração do solo, na dinâmica hídrica e no processo de ciclagem dos nutrientes. O húmus proveniente dessas dejeções, resulta no processamento de transformação dos componentes do esterco que, depois de passar pelo organismo das minhocas, transforma-se num composto de alta solubilidade, que recebe a designação de húmus. Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi analisar a quantidade de nitrogênio presente nos estercos e após sua transformação em húmus, comparando esses teores porcentuais entre si. Metodologia: Foram coletados os estercos de cinco diferentes espécies de animais que constituíram os tratamentos experimentais. Durante cinco meses foi sendo desenvolvido no minhocário do Campus Rural da URCAMP um experimento utilizando minhocas californianas (Eisenia foetida) procurando-se determinar o teor de nitrogênio nos estercos de bovinos, suínos, ovinos, equinos e láparos e os seus respectivos teores nos húmus destas espécies. Os tratamentos foram constituídos de esterco de diferentes espécies de animais sendo: A- Láparos; B- Bovinos; C-Equino; D- Ovinos e E- Suínos. Foram pesados os estercos frescos de modo que ocupassem 85% do volume de uma garrafa plástica de dois litros, o que corresponde as seguintes quantidades em gramas de esterco: A = 372,53; B = 896,82; C = 653,88; D = 472,03 e E = 995,38, todos os tratamentos receberam 30 minhocas adultas que foram acondicionados nas garrafas com quatro repetições cada uma. Resultados Parciais: O número de minhocas presente nas garrafas pode se observar que no tratamento A foram encontradas duas minhocas de tamanho reduzido; no B- 28, C e E – 30, com as minhocas apresentando-se bem desenvolvidas e vários ovos; D- ausência de minhocas. A percentagem de nitrogênio na matéria seca por tratamento foi de: A = 2,6; B = 0,6; C = 0,8, D = 1,4 e E = 1,05. O experimento encontra-se em andamento na fase de humuficação e os dados ainda não são conclusivos. Considerações Finais: Embora este trabalho encontre-se em andamento, é possível concluir que os resultados mostram que as minhocas encontraram melhores condições de trabalho nos estercos de suíno, bovino e equino; já no esterco ovino e de láparos não houve a mesma receptividade. Quanto ao teor de nitrogênio os estercos que apresentaram maiores porcentagens foram: láparos, ovinos, suínos, equinos e bovinos.

Palavras-chave: nutriente, adubação orgânica e minhoca

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