Composição de silagens de milho em relação às diferentes estruturas da planta

Adriano Dos Santos Rodrigues, Luiz Felipe Vargas Lopes, Cleia Maria Gisler Siqueira, Derli João Siqueira Silva

Resumo


Os animais criados para produção, independentemente dos produtos deles originado (carne, leite, lã, etc) tem na alimentação um dos requisitos básicos para o seu desempenho, juntamente com a genética, sanidade e manejo. Nesse sentido opções de diferentes alimentos devem ser utilizadas para cumprir esse objetivo, onde são preconizadas pastagens, rações concentradas, fenos e silagem. Entre estas alternativas a silagem é uma opção forrageira de grande valia, quer seja pela sua boa qualidade, elevada produção e possibilidade de oferta em diferentes períodos do ano, em função de sua condição de conservação. Diversas forrageiras são utilizadas para ensilagem, bem como são variados os estádios em que as mesmas são cortadas, o que denota uma grande variação de produção e qualidade das silagens produzidas. Em silagens de milho a literatura existente comenta a necessidade de que contenha alta porcentagem de grãos, superior a quarenta por cento, para que haja aumento da matéria seca da silagem, diminuição das perdas por efluentes e maior consumo voluntário desta por parte dos animais. O presente trabalho foi realizado objetivando verificar a porcentagem de grãos nas silagens feitas no município de Bagé. Para isso foram consideradas quatro amostras de silagem que chegaram para análise bromatológica junto ao Laboratório de Bromatologia dos Cursos de Agronomia e Medicina Veterinária da URCAMP, campus Bagé, situado junto ao Campus Rural desta Universidade. Os tratamentos foram cada uma das silagens, a saber Silagem I, Silagem II, Silagem III e Silagem IV. As variáveis analisadas foram porcentagens de folhas, de colmos, de sabugo, de grãos e pH das silagens. Os resultados encontrados respectivamente para cada variável foram para Silagem I 48,78%; 28,81%; 11,53%; 10,88 e 3,67, para Silagem II  33,25%; 19,99%; 17,13%; 29,63% e 4,2, para Silagem III 54,58%; 15,62%; 10,06%; 19,73% e 3,6, para Silagem IV 51,22%; 19,52%; 13,58%, 15,68% e 3,8. A partir destes resultados podemos concluir que embora os pHs das silagens encontrarem-se dentro de uma faixa favorável para uma boa conservação, observa-se que o teor de grãos em todas elas fica abaixo do desejado, implicando em silagens de menor qualidade para o aproveitamento produtivo animal.

Palavras-chave


alimentação, grãos, suplementação

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