Atuação da fisioterapia no Lúpus Eritematoso Sistemico

MARLIS Rodrigues CARVALHO, Uillian Silveira Mathias, Eveny de Oliveira kurz, Pamela Vargas Treicha, Ionara hoffmeister

Resumo


Introdução:O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica, de etiologia desconhecida caracterizada por hiperatividade do sistema imunológico e pela autoprodução de anticorpos, no qual várias células e tecidos podem ser danificados. Tem como características os períodos clínicos de exacerbação e remissões do LES. . As mulheres jovens tem maior incidência no desenvolvimento da doença, a doença pode ocorrer em todas as raças e regiões do mundo. É de etiologia não totalmente esclarecida, a doença esta ligada a uma predisposição genética e a fatores ambientais tais com luz ultravioleta e medicamentos. Assim como as demais doenças reumatológicas o Lúpus apresenta um quadro clínico característico como fadiga, descondicionamento e capacidade diminuída para realização de tarefas da vida diária.Objetivo: Identificar pesquisas sobre o Lúpus Eritematoso Sistêmico, manifestações clínicas, etiologia e o tratamento medicamentoso e fisioterápico.Metodologia: Realizou-se um levantamento bibliográfico na base da dados da SciELO (Scientific Electronic Library Online),  e Google Acadêmico, entre os anos de 2008 a 2016. As palavras-chave a serem pesquisadas foram Lúpus Eritematoso Sistêmico, fisioterapia, reabilitação. Resultados finais: Na LES podemos observar a ocorrência de comprometimento cutâneo, mialgia, visceral, articular, osteoporose e dor entre outros acometimentos. A fisioterapia é de extrema importância para o tratamento de indivíduos com algias, existem diversos mecanismos que podem ser influenciados pelas técnicas da fisioterapia, contribuindo para o manuseio desses pacientes. Os efeitos dos recursos fisioterapêuticos como a cinesioterapia, a TENS, os exercícios de equilíbrio e  coordenação, reeducação do treino de marcha, dentre tantos outros meios de fundamental relevância para a manutenção e aumento da força muscular, da amplitude de movimento articular, da diminuição de edemas, redução da dor e manutenção do equilíbrio, ficando desse modo evidente o beneficio da fisioterapia no Lúpus.Para o correto diagnóstico do Lúpus é necessário a presença de quatro dos onze critérios descritos tais como o eritema malar, lesão discóide, fotossensibilidade, úlceras orais/nasais, artrite, serosite, comprometimento renal, alterações neurológicas, alterações hematológicas, alterações imunológicas, anticorpos antinucleares.De modo particular é importante a  para o diagnostico  a pesquisa de anticorpos ou fatores antinucleares.O tratamento medicamentoso deverá eleger o comprometimento mais grave para o tratamento imediato. A intervenção fisioterapêutica é fundamental aos portadores de Lúpus, pois auxilia no reparo do bem-estar físico e mental e apresenta uma melhoria na QV, pois, ao participar de uma intervenção fisioterapica com regularidade os resultados apresentados serão a diminuição da dor, o aumento da força muscular, declínio da fadiga e melhor qualidade de vida nas atividades diárias.Considerações finais:O lúpus é uma doença com vários acometimentos, a fisioterapia desempenha um papel indipensável no tratamento desses acometimentos através da promoção e reabilitação destes pacientes, também ficou evidente a falta de artigos relacionados a fisioterapia no Lúpus.

 

 


Palavras-chave


Lúpus Eritematoso Sistêmico; fisioterapia; reabilitação

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