PUNÇÃO INTRAÓSSEA : UMA REVISÃO INTEGRATIVA

BRUNA COLINA DE VARGAS, Agnes Leana dos Santos Quines, Ully Charqueiro Infantin, Cristiano Pintos dos Santos, GIULY PERDOMO MEDINA

Resumo


A infusão intraóssea foi muito utilizada na segunda guerra mundial, gradativamente foi sendo substituída pela infusão endovenosa através de cateteres. É considerada uma técnica correta para administrações de medicamentos, soluções hidroeletrolíticas e hemoderivados diretamente no plexo venoso ósseo, que é considerado uma maneira de absorção e possui o mesmo tempo de ação de um acesso venoso periférico ou central. Este estudo teve como objetivo conhecer a técnica de acesso venoso por via intraóssea e sua eficiência na administração de medicamentos. O estudo teve como percurso metodológico a revisão integrativa operacionalizada por meio do acesso de artigos publicados no período de 2011 a 2017, encontrados nas bases de dados: Scielo, LILACS utilizando o seguinte descritor: “punção intraóssea”. O acesso intraósseo é indicado como primeira alternativa para infusão de fluidos na falha ou na impossibilidade de punção de um acesso venoso periférico. Importante ter o conhecimento que esta é uma via de acesso não colapsável, ou seja, que sofre pouca influencia a despeito do estado hemodinâmico que o paciente apresenta. É considerada uma técnica de fácil e rápida execução, podendo ser utilizada para infusão de volumes e diversas medicações, inclusive as indicadas para atendimento em parada cardiorrespiratória. Conclui-se que via intraóssea como uma opção segura de acesso venoso, por ser uma via que apresenta vários sítios de punção não colapsável, motivo pelo qual se torna disponível na maioria das pessoas gravemente enfermas. É uma técnica que é recomendada o uso da mesma em urgências e emergências pelo fato de ser uma técnica fácil e rápida execução.

Palavras-chave


Punção Intraóssea; Urgência e emergência; Técnica.

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